Lembro-me que tivemos um aluno que dependia do seu desempenho no inglês para conquistar uma oportunidade na Suíça, pela empresa em que trabalhava. Ele ocupava uma posição executiva no Brasil e, no idioma, apresentava habilidades compatíveis ao nível Upper Intermediate de nossa escola.
Apesar de falar bem, para assumir um desafio fora do país, precisava de mais. Foram, aproximadamente, dois anos de preparação – e muita dedicação – até que ele estivesse apto. Ele conseguiu!
Nosso aluno teve um final exitoso, mas nem sempre é assim. São muitos os casos de profissionais que veem seus objetivos ameaçados por não dominarem o idioma. Às vezes, as oportunidades não esperam, por isso, é imprescindível estar atento e antecipar-se. A língua inglesa é, sim, um diferencial e pode ser, inclusive, um fator determinante. Para quem precisa “recuperar o tempo perdido”, reforço o que já disse por aqui: é necessário ter garra, ter determinação, além de compreender que, para obter resultados consistentes, leva-se algum tempo de estudo.
O Brasil ainda apresenta um percentual de aproveitamento baixo nas pesquisas de proficiência de inglês. Entre os motivos, está o modelo de ensino apoiado predominantemente na leitura, deixando muito a desejar no desenvolvimento da fala, escuta e escrita. Sou otimista, acredito que podemos avançar na desconstrução deste padrão e considero que encarar a importância de estudar – e aprender – inglês desde cedo é parte deste processo.
O domínio da língua inglesa pode te conduzir a posições privilegiadas, mas é preciso estar a postos. Are you ready?
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